A escalada de violência contra ativistas pelo direito à terra no Brasil gera "grande preocupação", disse o chefe de meio-ambiente da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira, pedindo por uma investigação total e imparcial da execução recente de três deles.
"A ONU Meio Ambiente nota com grande preocupação a escalada de violência contra ativistas pelo direito à terra no Brasil", disse Erik Solheim, diretor-executivo da ONU Meio Ambiente, em nota.
"Os assassinatos recentes de Nazildo dos Santos e de dois outros ativistas ambientais no Estado do Pará são indicativos de um padrão preocupante de retaliação contra aqueles que protegem os direitos humanos e ambientais", disse Solheim. O governo não estava imediatamente disponível para comentário.
O Brasil é rico em terras virgens para desenvolvimento e fraco em escrituras e registros de propriedade, levando a tensões e conflitos generalizados.
Nazildo dos Santos Brito, de 33 anos, chefe de uma associação comunitária de agricultores e quilombolas, foi morto no início do mês no norte do Pará, disse a polícia.
Ele era alvo de processos apresentados pela companhia de óleo de palma Biopalma da Amazônia, uma subsidiária da mineradora Vale, que o acusou de distúrbios, invasão, ameaças e outros crimes, segundo a mídia local.
Solheim pediu por uma "investigação total, transparente e independente" sobre os assassinatos de Santos e outros dois ativistas no Estado do Pará desde dezembro.
"A execução de pessoas indígenas morando nas linhas de frente da proteção ambiental é inaceitável", disse Solheim.
Por Karla Mendes
"A ONU Meio Ambiente nota com grande preocupação a escalada de violência contra ativistas pelo direito à terra no Brasil", disse Erik Solheim, diretor-executivo da ONU Meio Ambiente, em nota.
"Os assassinatos recentes de Nazildo dos Santos e de dois outros ativistas ambientais no Estado do Pará são indicativos de um padrão preocupante de retaliação contra aqueles que protegem os direitos humanos e ambientais", disse Solheim. O governo não estava imediatamente disponível para comentário.
O Brasil é rico em terras virgens para desenvolvimento e fraco em escrituras e registros de propriedade, levando a tensões e conflitos generalizados.
Nazildo dos Santos Brito, de 33 anos, chefe de uma associação comunitária de agricultores e quilombolas, foi morto no início do mês no norte do Pará, disse a polícia.
Ele era alvo de processos apresentados pela companhia de óleo de palma Biopalma da Amazônia, uma subsidiária da mineradora Vale, que o acusou de distúrbios, invasão, ameaças e outros crimes, segundo a mídia local.
Solheim pediu por uma "investigação total, transparente e independente" sobre os assassinatos de Santos e outros dois ativistas no Estado do Pará desde dezembro.
"A execução de pessoas indígenas morando nas linhas de frente da proteção ambiental é inaceitável", disse Solheim.
Por Karla Mendes
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