O surgimento das manchas de óleo no Nordeste completa dois meses nesta quarta-feira (30), sem que a origem tenha sido identificada. Uma análise com base nos balanços divulgados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), mostra que o pico de novas manchas ocorreu em 21 de outubro, e a evolução dos registros ainda não apresenta uma tendência de queda.
Juntos, os estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Ceará e Rio Grande do Norte tiveram 17 novos avistamentos no dia com o maior número de registros. A primeira mancha de óleo surgiu em 30 de agosto, na Paraíba. Desde então, mais de 250 locais registraram a ocorrência das manchas, incluindo ao menos 12 unidades de conservação – locais delimitados para proteger a flora e a fauna, e contribuir para a preservação das espécies.
Tartarugas, aves e peixes foram encontrados cobertos pelo óleo, alguns deles mortos, de acordo com o Ibama. A contaminação já afeta a saúde de voluntários, que ajudam na limpeza das praias. Em meio à crise, o governo federal vem sendo criticado pela demora no combate ao desastre natural.
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