Depois do janeiro mais chuvoso na história de Belo Horizonte, fevereiro mal começou e já registrou mais do que 60% do volume de chuvas que eram esperadas para todo o mês. Com o solo encharcado e a cidade em alerta para risco geológico até quinta-feira (13), não é difícil encontrar pela cidade rastros de deslizamentos de encostas ou pontos que oferecem riscos de desabar.
Neste ano a Defesa Civil já recebeu 5.587 chamados da população. A maioria das solicitações foi para deslizamento de encosta (973) e risco de deslizamento de encosta (701). A maior quantidade de solicitações registradas foi nas regionais Centro-Sul, Oeste e Barreiro.
Um dos pontos que mais chama atenção é na Avenida Raja Gabaglia, na altura do Hospital Madre Tereza, na Região Oeste, no sentido bairro. Parte da encosta cedeu no dia 28 de janeiro e chegou a atingir a via, que ficou fechada para o trânsito. A avenida foi limpa e liberada um dia depois, mas a calçada permanece encoberta pela terra, impedindo a passagem de pedestres.
O outro ponto é na Avenida Cristiano Machado, altura do Bairro da Graça, na Região Leste, no sentido centro. Três pontos distintos, bem próximos uns dos outros, cederam e uma grande quantidade de terra ocupa parte da calçada. O restante da encosta permanece intacto e uma lona foi colocada para evitar deslizamentos.
Na Rua Patagônia, no bairro Sion, Região Centro-Sul da capital, a encosta também começou a ceder após as chuvas dos últimos dias e, por precaução, parte de uma das faixas precisou ser interditada.
No Anel Rodoviário, uma encosta deslizou no dia 2 de janeiro, antes mesmo da chuva recorde da última semana. O deslizamento foi na altura do bairro Jardim Montanhês, na Região Noroeste, próximo à Avenida Tancredo Neves e, até agora, ainda fecha uma faixa da marginal e ocupa a calçada.
Desabamento no Anel Rodoviário — Foto: Camila Falabela/Globo
Em nota, A Prefeitura de Belo Horizonte esclarece que o proprietário do lote é responsável por realizar o fechamento adequado do mesmo de forma a impedir o escoamento e o carreamento do material. O descumprimento da legislação gera multa ao proprietário no valor de R$ 917,55.
Mortes
De acordo com a Defesa Civil Estadual, 13 pessoas morreram em Belo Horizonte em decorrência das chuvas. Doze mortes foram registradas após deslizamentos, sendo cinco no Jardim Alvorada, Região da Pampulha, e sete no Vila Bernadete, na Região do Barreiro.
Como identificar sinais de deslizamento
O prefeito Alexandre Kalil (PSD) disse, nesta quarta-feira (5), que a Defesa Civil já recebeu mais de 4 mil chamados por causa das chuvas. A maior parte é justamente para vistorias em áreas com risco de deslizamento ou desabamento.
Segundo a Defesa Civil, é possível identificar alguns sinais de que deslizamentos estão prestes a ocorrer. ⠀⠀
Trinca nas paredes.
Água empoçando no quintal.
Portas e janelas emperrando.
Rachaduras no solo.
Água minando da base do barranco.
Inclinação de poste ou árvores.
via: G1
Neste ano a Defesa Civil já recebeu 5.587 chamados da população. A maioria das solicitações foi para deslizamento de encosta (973) e risco de deslizamento de encosta (701). A maior quantidade de solicitações registradas foi nas regionais Centro-Sul, Oeste e Barreiro.
Um dos pontos que mais chama atenção é na Avenida Raja Gabaglia, na altura do Hospital Madre Tereza, na Região Oeste, no sentido bairro. Parte da encosta cedeu no dia 28 de janeiro e chegou a atingir a via, que ficou fechada para o trânsito. A avenida foi limpa e liberada um dia depois, mas a calçada permanece encoberta pela terra, impedindo a passagem de pedestres.
O outro ponto é na Avenida Cristiano Machado, altura do Bairro da Graça, na Região Leste, no sentido centro. Três pontos distintos, bem próximos uns dos outros, cederam e uma grande quantidade de terra ocupa parte da calçada. O restante da encosta permanece intacto e uma lona foi colocada para evitar deslizamentos.
Na Rua Patagônia, no bairro Sion, Região Centro-Sul da capital, a encosta também começou a ceder após as chuvas dos últimos dias e, por precaução, parte de uma das faixas precisou ser interditada.
No Anel Rodoviário, uma encosta deslizou no dia 2 de janeiro, antes mesmo da chuva recorde da última semana. O deslizamento foi na altura do bairro Jardim Montanhês, na Região Noroeste, próximo à Avenida Tancredo Neves e, até agora, ainda fecha uma faixa da marginal e ocupa a calçada.
Desabamento no Anel Rodoviário — Foto: Camila Falabela/Globo
Em nota, A Prefeitura de Belo Horizonte esclarece que o proprietário do lote é responsável por realizar o fechamento adequado do mesmo de forma a impedir o escoamento e o carreamento do material. O descumprimento da legislação gera multa ao proprietário no valor de R$ 917,55.
Mortes
De acordo com a Defesa Civil Estadual, 13 pessoas morreram em Belo Horizonte em decorrência das chuvas. Doze mortes foram registradas após deslizamentos, sendo cinco no Jardim Alvorada, Região da Pampulha, e sete no Vila Bernadete, na Região do Barreiro.
Como identificar sinais de deslizamento
O prefeito Alexandre Kalil (PSD) disse, nesta quarta-feira (5), que a Defesa Civil já recebeu mais de 4 mil chamados por causa das chuvas. A maior parte é justamente para vistorias em áreas com risco de deslizamento ou desabamento.
Segundo a Defesa Civil, é possível identificar alguns sinais de que deslizamentos estão prestes a ocorrer. ⠀⠀
Trinca nas paredes.
Água empoçando no quintal.
Portas e janelas emperrando.
Rachaduras no solo.
Água minando da base do barranco.
Inclinação de poste ou árvores.
via: G1
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