Não é de hoje que os chamados equipamentos de proteção individual (EPI), que incluem máscaras e luvas, por exemplo, são um problema para o meio ambiente. Mas, com a pandemia de Covid-19, o descarte incorreto desses utensílios feitos de plástico se tornou ainda mais preocupante. Com muito mais pessoas adquirindo e descartando esses materiais, eles se acumulam em aterros e áreas costeiras, contaminando a natureza como um todo.
A boa notícia é que há saídas. Uma equipe de cientistas da Universidade de Estudos de Petróleo e Energia, na Índia, sugeriu uma estratégia para minimizar o impacto ambiental desses materiais: convertê-los em biocombustível.
Publicada na último dia 3 agosto no periódico Biofuels, a pesquisa mostra como bilhões de EPIspodem ser reaproveitados dessa forma. De acordo com Sapna Jain, líder do estudo, a transformação desses materiais em combustível sintético "não apenas impedirá os graves efeitos colaterais para a humanidade e o meio ambiente, mas também produzirá uma fonte de energia".
Para ela, é preciso se preparar para os desafios da vida pós-pandemia de maneitra sustentável. "Agora, o mundo está focando em combater a Covid-19, no entanto, precisamos também prever os problemas da crise econômica e do desequilíbrio ecológico, pontua, em comunicado.
Após revisar diversos estudos sobre o descarte dos EPIs, o priolipropileno (polímero que os compõe) e a viabilidade de convertê-los em biocombustível, os cientistas indianos concluíram que o melhor método é a pirólise. Esse processo químico quebrar o plástico em alta temperatura — entre 300 e 400 graus centígrados por uma hora —, sem oxigênio.
Segundo Bhawna Yadav Lamba, coautora, da pesquisa, esse processo está entre os métodos mais promissores e sustentáveis de reciclagem em comparação com a incineração e o aterro sanitário. "O combustível líquido produzido a partir de plásticos é limpo e possui propriedades de combustível semelhantes aos combustíveis fósseis", garante.
Para ela, é preciso se preparar para os desafios da vida pós-pandemia de maneitra sustentável. "Agora, o mundo está focando em combater a Covid-19, no entanto, precisamos também prever os problemas da crise econômica e do desequilíbrio ecológico, pontua, em comunicado.
Após revisar diversos estudos sobre o descarte dos EPIs, o priolipropileno (polímero que os compõe) e a viabilidade de convertê-los em biocombustível, os cientistas indianos concluíram que o melhor método é a pirólise. Esse processo químico quebrar o plástico em alta temperatura — entre 300 e 400 graus centígrados por uma hora —, sem oxigênio.
Segundo Bhawna Yadav Lamba, coautora, da pesquisa, esse processo está entre os métodos mais promissores e sustentáveis de reciclagem em comparação com a incineração e o aterro sanitário. "O combustível líquido produzido a partir de plásticos é limpo e possui propriedades de combustível semelhantes aos combustíveis fósseis", garante.
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